domingo, 31 de outubro de 2010

Os Benefícios de Saber Respirar

A respiração é um mecanismo natural do corpo humano que leva o oxigênio por meio do ar até os pulmões, onde será distribuído para todo o sangue e, conseqüentemente, aos aparelhos, órgãos e célula por célula do corpo, alimentando, vitalizando e desintoxicando-o. A oxigenação do sangue também evita a acidez que na medicina ortomolecular é denominada de radical livre, extremamente nocivo para a saúde e um dos maiores causadores da doença.
Por isso o oxigênio é mais importante que qualquer outro alimento. O homem pode ficar vários dias sem se alimentar e não mais que alguns segundos sem respirar. Isto porque sem oxigênio as células morrem, conseqüentemente o corpo perde a vida e morre também. Um organismo saudável depende do oxigênio existente nele, isto quer dizer que uma quantidade inadequada pode gerar doenças das mais simples como uma dor de cabeça até um câncer.
A respiração lenta, profunda e relaxada faz com que a molécula de oxigênio embarque na hemoglobina, alimentando células e órgãos vitais. Este sangue vai abastecer o seu cérebro tornando-o mais lúcido e oxigenado. Você baixa os seus giros mentais e produz mais no seu raciocínio, diminui a freqüência cardíaca, atinge um estágio mental mais profundo e limpa o organismo.
Observe um recém nascido respirando: Quando o ar entra nos pulmões a barriga cresce, quando o ar sai a barriga murcha, em um ritmo só, de vai e vem, demonstrando que está sendo usado o diafragma, que é o músculo próprio para empurrar o ar para dentro ou para fora. E assim ter uma respiração adequada.

Infelizmente o homem vai perdendo a capacidade de respirar corretamente, devido ao estresse, medos, insegurança, tensão e emoções em geral, baseado na pressão que ele armou (consciente ou inconscientemente) para sua própria vida. Com isso, vai tendo respirações cada vez mais curtas, chegando a colocar no seu pulmão a quantidade mínima necessária do ar, atrofiando a capacidade do próprio pulmão. Isso pode ser comprovado facilmente:
Experimente fazer respirações lentas e profundas, enchendo o pulmão ao máximo de ar (inspirando), prendendo o ar por metade deste tempo (retendo) e soltando o ar ao máximo (expirando) no mesmo tempo em que inspirou. Exemplo: Inspirando por 4 segundos, retendo por 2 segundos (metade do tempo da inspiração) e expirando por 4 segundos. Faça 10 vezes lentamente, lembrando de encher e esvaziar ao máximo. Se sentir tontura, escurecimento de vista ou qualquer outra reação anormal é porque o seu pulmão e o corpo perderam a capacidade de receber o oxigênio, isto porque respira rápido e superficialmente. Então, se não tomar providências cabíveis estará criando doenças em breve. Para reverter o quadro é só praticar estes exercícios 1 a 2 vezes ao dia.

BENEFÍCIOS DA RESPIRAÇÃO

Uma boa respiração favorece todo o corpo: rins, fígado, pulmão, sangue, intestinos, coração, pele, entre outros, ajudando a melhorar de problemas como: Prisão de ventre, má circulação sangüínea, falta de memória, falta de estímulo do aqui e agora (que é a capacidade de viver no presente, sem pensar no futuro nem passado, ou melhor, vai lhe ensinar a viver em meditação, atento aos pensamentos para não serem inúteis, negativos e com isso reprogramar a mente para o que deseja, podendo desfazer o negativo, estimular o lado espiritual, viver no bem pensar, bem agir e até curando a si e o outro de uma doença qualquer, sem importar a distância), regenera células, estimula a energia vital, ajudando a desintoxicar e curar o corpo, acalma, relaxa, suaviza as dores do parto. Experimente fazer exercícios respiratórios quando estiver com fome. Você vai se sentir bem e perder a fome mostrando que a respiração alimenta. É uma arma poderosa quando fazemos o jejum e também para a Saúde Integral.

Alguns estudos têm sido realizados acerca dos efeitos calmantes da respiração. A respiração abdominal é usada muitas vezes em psicoterapia para combater estados de ansiedade e ataques de pânico. No ínicio de um ataque de pânico, por exemplo, se formos capazes de fazer algumas respirações abdominais, o mais provável é que todos os outros sintomas acabem por não chegar a aparecer e que o ataque acabe mesmo por não ser desencadeado.
No nosso dia-a-dia temos muitas vezes tendência para respirar apenas com a zona superior dos pulmões, movimentando principalmente a zona do peito. Este tipo de respiração é indicado, por exemplo, quando estamos a fazer um exercício físico intenso porque aí o organismo requer um maior consumo de oxigênio, num menor espaço de tempo. Esta forma de respirar provoca também uma ativação do sistema nervoso simpático que leva o organismo a manter um estado de alerta o que também pode ser adequado em algumas situações. Ao fazermos respiração abdominal, pelo contrário, estamos a estimular o sistema parassimpático, responsável pela resposta de relaxamento.
Devemos ter equilíbrio entre estas duas formas de respirar: se usamos sempre a respiração abdominal corremos o risco de nos sentirmos cansados ou sonolentos uma boa parte do tempo, mas se pelo contrário, usamos sempre a respiração superior (com a zona do peito) podemos facilmente entrar num estado de agitação e tensão constante, então, o ideal é lançar mão de cada uma dessas técnicas de acordo com o objetivo a atingir.

Também é importante o ritmo da respiração. Para criar um estado de relaxamento profundo um ritmo adequado é o que mantém uma proporção 1:2. Isto significa que as expirações terão o dobro do tempo das inspirações, sempre de uma forma confortável, sem nenhum esforço. Durante a fase da expiração os nossos batimentos cardíacos são mais lentos e o diafragma pode relaxar, na sua posição natural, quando os pulmões estão vazios. Ao prolongarmos esta fase acabamos por provocar uma diminuição dos batimentos cardíacos o que, por sua vez, irá desencadear uma resposta de relaxamento em todo o organismo.


Sites:
http://psiyoga.blogspot.com/2008/07/benefcios-da-respirao-abdominal.html
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/nuno_respiracao.htm
http://www.saudeintegral.com/artigos/respirar-e-viver.html

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