domingo, 26 de setembro de 2010

Meditação e Qualidade de Vida!!!

Meditar é entrar em contato com a nossa essência, o nosso Eu. Por meio da meditação alcançamos a paz, a saúde, a verdadeira felicidade e um estado profundo de relaxamento!
Nos dias de hoje, de correria, estresse, toda a essência mais profunda do ser vai se perdendo e meditar é uma ótima oportunidade para se desligar do mundo e dos problemas e desacelerar.
A meditação altera as estruturas cerebrais e muda o padrão das ondas, protegendo da ansiedade, depressão, envelhecimento das celulas, falta de memória, entre infinitas outras coisas. Além de ajudar na saúde física, a meditação desenvolve a autoconfiança!
Por meio de pesquisas já realizadas, foi constatado que podemos exercitar nosso cérebro, assim como fazemos com os nossos músculos. Um pesquisador chamado John Teasdale, da Universidade de Cambridge, estuda há mais de dez anos os efeitos da meditação em pacientes deprimidos. Seus estudos mostram que a prática reduz pela metade o risco de recaídas da doença – que, em geral, são cada vez mais graves. Outros tentam medir os efeitos da técnica por meio de exames de sangue. “Pesquisas na bioquímica da depressão têm demonstrado que estados depressivos são acompanhados não apenas por uma diminuição nos níveis da substância serotonina no cérebro, mas também por um aumento na secreção do hormônio cortisol”, afirma Susan Andrews, psicóloga da Universidade Harvard especializada em biopsicologia.
Problemas de saúde que freqüentemente possuem fundo emocional, como hipertensão, distúrbios gastrintestinais enxaquecas, dores crônicas, também podem ser amenizados com a meditação, de acordo com algumas pesquisas. Sua prática pode ser um complemento útil para vários tipos de tratamento.
Na descrição mais comum, meditar é “esvaziar” a mente. Quem medita tenta aumentar cada vez mais a duração dos intervalos entre um pensamento e outro. Só assim, segundo os praticantes, é possível
acessar por breves instantes aquilo que o escritor e médico indiano Deepak Chopra chama de “campo do potencial puro”, momento em que a mente parece estar totalmente limpa. O pediatra Mauro Tarandach, um dos defensores do uso clínico da meditação no Brasil, afirma que, nesse estado, as áreas do cérebro que controlam as emoções, o raciocínio lógico e as funções fisiológicas mais básicas, como respiração ou digestão, formam uma espécie de “ponte” elétrica. É esse fenômeno que explicaria, em tese, como os monges e os faquires conseguem manipular reações do corpo normalmente automáticas, enfrentando a fome, a dor ou o medo.
Embora seja uma prática comum em várias religiões, o ato em si independe da fé – e essa é uma de suas principais vantagens. A maioria das pessoas não pratica o exercício cerebral tão regularmente quanto pratica os exercícios físicos. As pessoas abandonam qualquer exercício mental depois que se consideram curadas. É importante persistir na prática.

Existem muitos e muitos tipos de meditação, divididos em duas Classes:

- Meditação Passiva: é aquela que todo mundo conhece (Senta-se confortavelmente com a coluna ereta, focando na respiração ou em uma música de relaxamento e deixando a mente esvaziar-se. A princípio, milhões de pensamentos virão, você sentirá dormência nos pés, coceira no corpo, etc... Isso é a mente tentando interferir. Deixe tudo isso passar e continue focado na respiração sem se mexer). O ideal para quem não está acostumado é começar com pouco tempo (pode ser 5 minutos) e ir aumentando o tempo aos poucos.

- Meditação Ativa: essa é menos conhecida, pois quando falamos em meditação, as pessoas, de modo geral, pensam na forma que citamos acima. Mas saibam que também existem formas de meditações bem diferentes que são, na maioria dos casos, justamente para os ocidentais que não conseguem simplesmente sentar e desligar. Muitas vezes é necessario descarregar toda aquela energia acumulada dentro de nós. O nosso grande mestre Osho tem muitas técnicas de Meditação. Segue um site sobre algumas das meditações dele para quem tiver interesse em conhecer: http://www.oshobrasil.com.br/Meditacoes%20do%20Osho.htm

Meditação é:
"Quando você não está fazendo absolutamente nada - corporalmente, mentalmente, em qualquer nível - quando toda a atividade cessou e você simplesmente é, apenas sendo, isso é meditação. Você não pode fazê-la, você não pode praticá-la; você tem apenas que compreendê-la.
Sempre que você encontrar tempo para apenas ser, abandone todo o fazer. Pensar também é um fazer, concentração também é um fazer, contemplação também é um fazer. Mesmo que apenas por um único momento você fique sem nada fazer, simplesmente permanecendo no seu centro, totalmente relaxado - isso é meditação. E uma vez que você tenha descoberto o jeito, você pode permanecer nesse estado tanto tempo quanto quiser; por fim você poderá permanecer nesse estado durante as vinte e quatro horas do dia.
Uma vez que você tenha se tornado consciente de como o seu ser pode permanecer sem perturbação, então, vagarosamente, você pode começar a fazer coisas, mantendo-se alerta para que o seu ser não se agite. Essa é a segunda parte da meditação - a primeira é aprender a simplesmente ser, e em seguida aprender pequenas ações como limpar o chão, tomar um banho, mas permanecendo centrado. Depois você poderá fazer coisas mais complicadas....
Assim, a meditação não é contra a ação. Não é que você tenha que escapar da vida. Ela simplesmente lhe ensina uma nova maneira de viver: você se torna o centro do ciclone.
A sua vida continua; continua de uma maneira muito mais intensa - com mais alegria, com mais clareza, mais visão, mais criatividade - todavia você está distanciado, é apenas um observador nas colinas, assistindo simplesmente o que está acontecendo ao seu redor. Você não é aquele que faz, você é o observador.
Esse é todo o segredo da meditação: você se tornar o observador. O fazer continua em seu próprio nível, não há nenhum problema nisso: cortar madeira, tirar água do poço. Você pode fazer coisas pequenas e coisas grandes; só uma coisa não é permitida: o seu centramento não pode se perder. Essa consciência, esse estado de observação deve permanecer absolutamente desanuviado, sem perturbação."
OSHO



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