domingo, 29 de maio de 2011

Fitoterapia Brasileira

Até meados do século XX, quando foi apresentado ao mundo o primeiro antibiótico – penicilina – a medicina curativa se sustentava fundamentalmente em medicamentos extraídos das plantas e dos minerais. Durante milênios a humanidade se tratou assim.

Com a descoberta do Brasil em 1500, os nossos colonizadores começaram a incorporar a tradição nativa e, posteriormente, com a chegada dos escravos, também a “medicina africana” foi incorporada, deixando nosso país numa posição privilegiada em termos de recursos e alternativas de cura.
Com mais de oito milhões e meio de quilômetros quadrados de área, vários tipos de clima e relevo, e com uma fauna e flora incomparáveis no mundo, o Brasil teve condições de manter viva essa tradição que vem passando de pai para filho ao longo dos nossos cinco séculos de existência.
Associa-se a esse privilégio natural a baixa qualidade de vida do nosso povo, mais particularmente as nossas políticas de saúde, que tornam os modernos recursos da medicina inacessíveis à maioria da população. Assim, a grande massa brasileira encontra na tradição fitoterápica, sua imediata alternativa de cura.
É muito importante que o homem de hoje volte a usar os recursos naturais para gozar de boa saúde, pois a saúde se encontra na Natureza. A saúde brota da harmonia do homem com a Natureza.

“As plantas brasileiras não curam apenas... fazem milagres”, diz Von Martius, botânico alemão.

A fitoterapia (do grego, fitos, planta; terapia, tratamento) está em expansão no mundo inteiro, e os pesquisadores não cessam de redescobrir vegetais que substituem (com vantagens, em alguns casos) os produtos químicos convencionais.
Seja por plantas secas ou frescas ou ainda por seus extratos naturais, a Fitoterapia trata de várias enfermidades. A utilização das plantas medicinais pelo povo faz parte da cultura.
No entanto, devemos ter cuidado na escolha, pois a maioria das plantas medicinais são tóxicas. Algumas mais, outras menos, o que nos exige conhecimento e cuidado na escolha da planta e dosagem a ser utilizada.

Para uma planta ser introduzida na fitoterapia, é necessário estudar algumas características, tais como:
- a toxicidade,
- se ela é amarga ou doce,
- se forma espuma quando até agitada com água,
- se é aromática ou resinosa, mucilaginosa, adstringente, lactescente.

A fitoterapia é um recurso muito importante se soubermos usá-lo a nosso favor, mas todo caso deve ser analisado juntamente com o médico, pois alguns casos não excluem medicamento alopático. Se a pessoa não se cuidou a vida inteira, não é na hora de uma doença grave em estágio avançado que ela vai querer se tratar de forma natural.

Enfim, fitoterapia não é medicamento e só um médico é indicado para dizer se o medicamento é necessário ou se pode ser substituído por um método mais natural!

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